30junho

SEM VAF, REFORMA TRIBUTÁRIA É UM DESASTRE PARA OS MUNICÍPIOS PRODUTORES E UM PROVAVÉL DESINCENTIVO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS

A PEC 45 está prestes a ser votada e visa promover mudanças no Sistema Tributário Nacional, com o objetivo de simplificar e racionalizar a tributação sobre a produção, comercialização de bens e prestação de serviços. A proposta sugere a substituição de tributos vigentes, como o IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS, além de reformular a distribuição da cota-parte dos municípios. No entanto, a eliminação do critério VAF trará impactos negativos no desenvolvimento econômico dos municípios.

Diante disso, é essencial acompanharmos os desdobramentos e os impactos dessa proposta no cenário econômico e, especialmente, nas finanças municipais.

Como é um assunto de grande importância e de interesse público, a SIGMA TECNOLOGIA realizou um estudo em co-autoria com a Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados – AMUSUH, calculando os impactos da mudança de critérios para distribuição da cota-parte dos municípios. Atualmente, a PEC 45 apresenta:

  • 60% – População;
  • 35% – Lei Estadual (com obrigatoriedade de 10% para o critério educacional);
  • 5% – Parte Igualitária.

A AMUSUH tem mantido uma firme posição contrária à extinção do critério VAF como base para a distribuição de cota-parte. É imprescindível e emergencial que promovamos uma ampla mobilização para garantir que todos os prefeitos desses municípios estejam cientes dos impactos da PEC 45 nesse aspecto crucial.

Outro ponto importante também é sobre o Fundo de Compensação, que, como a história já demonstrou até aqui, não funcionou e, acreditar nisso, pode também trazer prejuízos futuros para seu município.

Assegurar a solidez financeira dos municípios é condição primordial para propiciar à população maior e melhor oferta de serviços. Nesse sentido, é fundamental alcançar uma simplificação tributária factível que garanta a integridade territorial e não suprima receitas municipais, sem sobrecarregar, de forma alguma, os contribuintes. É obrigatório, portanto, optar por uma trajetória que fortaleça as cidades, reafirme a autonomia municipal e, sobretudo, promova o bem-estar dos que nelas residem.

Os municípios não contemplados nesta lista possuem um resultado de empate e/ou positivo no resultado com a mudança do critério para população no lugar do VAF. Contudo, a médio-longo prazo estes também poderão ser penalizados porque todo crescimento econômico advindo de implantação de indústrias, novas empresas, crescimento do comércio, ou seja, qualquer investimento/planejamento em curso para o desenvolvimento econômico do município para os próximos anos não terá qualquer reflexo na cota-parte a que o município tem direito. Todo esforço feito até hoje – bem como daqui para frente -, para o desenvolvimento do município, não trará nenhum benefício.


ACESSE NO LINK ABAIXO PARA VISUALIZAR O ESTUDO/LEVANTAMENTO POR NÓS REALIZADO E OS IMPACTOS PARA O SEU MUNICÍPIO:

⬇️ ARQUIVO EM EXCEL (XLS)              ⬇️ ARQUIVO EM PDF

⬇️ APRESENTAÇÃO E ESTUDO NA ÍNTEGRA(PDF/XLS) 


ATENÇÃO: A planilha está ordenada por UF / Município. Estamos disponibilizando aberta para que possam usar da forma mais prática para cada um. Estamos disponibilizando também sem identificação. Não há problemas vocês se apropriarem e apresentarem com a identificação de vocês. Se houver algum conflito de interesse, os cálculos podem ser apresentados como de autoria da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados – AMUSUH (www.amusuh.org.br) . Esta associação vem apresentando, desde sempre, forte resistência a extinção do VAF como critério de partilha.



Posted by João Carlos  Posted on 30 jun 
  • AMUSUH, Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados, autonomia municipal, bem-estar, COFINS, comercialização de bens, comércio, crescimento econômico, critério VAF, critérios de distribuição, desenvolvimento econômico., distribuição da cota-parte, empate, empresas, estudo, finanças municipais, Fundo de Compensação, ICMS, impactos econômicos, indústrias, integridade territorial, investimento, ipi, ISS, lei estadual, oferta de serviços, parte igualitária, PEC 45, penalização, PIS, população, prestação de serviços, produção, racionalização da tributação, receitas municipais, simplificação tributária, simplificação tributária factível, Sistema Tributário Nacional, solidez financeira, substituição de tributos
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